Rainha Johanna
Idade aparente: 17 anos ─ Idade real: +700 anos
PP: Natalie Dormer. Morta/Indisponível.
Sua vida humana e data de
transformação permanecem incertas até os dias atuais, sabe-se apenas que aconteceu no virar do século XIV, quando tinha a idade de 17 anos, que teve por como
criadora a anciã Amelia (personagem oficial de Anjos da Noite) e governou sobre
os vampiros de Londres durante pouco mais de dois séculos, ajudando
silenciosamente a ascensão da dinastia Tudor, e sendo destruída pelas chamas do
Grande Incêndio de Londres. É descrita pelos que a conheceram como uma rainha
amarga, egocêntrica e rigidamente apegada às regras que recebia de Amelia. Após
a queda de seu reino iniciou-se a tomada de Londres pelos Lycans, com a
população vampírica 80% dizimada pelas chamas, a cidade facilmente tornou-se o
antro dos homens-lobos. A Rainha Johanna deixou duas proles: Mikhail e
Catarina Hermman.
Catarina Hermman
Idade aparente: 15 anos ─ Idade real: 463 anos
PP: Elle Fanning. Ocupada
Catarina nasceu em 1550, numa
família pobre e camponesa da Alemanha, sendo a primeira e mais velha de cinco
irmãos e irmãs. Ela teve de trabalhar aos 13 anos como empregada na casa de uma
nobre local para ajudar na renda familiar. Uma manhã, a nobre não acordou, seu
corpo tinha uma coloração arroxeada e as órbitas dos olhos vazias. A culpa
recaiu sobre Catarina, que foi acusada, além de assassinato, de bruxaria. Os
registros da Igreja Católica contam que Catarina foi executada no dia 05 de
Agosto de 1564 na dama de ferro. Mas na noite anterior, dentro da cela escura e
úmida abaixo da Igreja, ela recebeu a vida de outra nobre da cidade, que conhecia
apenas de vista. Johanna Myers era uma visitante esporádica na Alemanha e uma
conhecida bem feitora da Igreja Católica, perguntou se Catarina envenenara sua
patroa e a menina respondeu, sinceramente, que não, e se pôs a chorar. Johanna
a tirou dali e levou-a para seu reinado, na Inglaterra, e a chamou de filha,
deu-lhe o beijo da morte e devolveu a vida em forma de seu sangue, instruiu e
orientou sobre o modo de lidar com as pessoas e principalmente, com os
vampiros. Algumas décadas depois, elas viajaram para tratar de assuntos de paz
com o rei vampiro da Rússia e encontraram Mikhail morrendo de fome, e o
trouxeram consigo para Londres. Na noite do Grande Incêndio, Catarina estava
com Mary-Ann e Mikhail em Liverpool, na Mansão da corte negociando com a
princesa vampira da Alemanha, enquanto a Rainha Johanna escolhera caminhar por
Londres. Ao saber do fogo que estava assolando a cidade, Catarina mandou
Mercadores da Morte para trazerem a Rainha para Liverpool, no entanto, tudo o
que lhe trouxeram foi o vestido e a coroa dela, misturados a pó. Muitos
vampiros também foram destruídos, e tão logo o Incêndio começou a ser
controlado, os lycans invadiram com um exército muito superior ao dos vampiros.
Para proteger sua existência, Catarina embarcou num navio para a França com
Mikhail e Mary-Ann.
Dica de interpretação: você
não é mais uma criança, não pode simplesmente confiar na primeira pessoa que te
der um docinho, desconfie de todos, até da sua própria sombra. A administração
dos vampiros é uma droga, e você reclama o tempo inteiro, mas no fundo adora
estar no centro, o nome Rainha Catarina soa bem demais em suas orelhas. Você tenta agir com cautela, mas às vezes a sua pressa em assumir-se como rainha faz com que cometa alguns erros, como passear na Londres dos lobisomens.
Fonte de renda: Catarina Hermann controla o Royal Opera
House através de um laranja.
Mikhail Hermann
Idade aparente: 25 anos ─ Idade real: 437 anos
PP: Bartek Borowiec. Disponível.
Em 1601, uma fome terrível
assolou a Rússia durante o reinado do czar Boris Godunov, nessa época Mikhail
era um camponês de 25 anos com uma esposa e quatro filhos ainda pequenos para
sustentar. Ele trabalhava do amanhecer ao pôr do sol para levar comida para
casa e, no entanto, teve de enterrar dois de seus filhos mais jovens e em seguida
sua esposa, morta por uma febre que nunca curava. Uma noite, quando voltava do
campo, ele encontrou uma senhora sozinha na estrada, e ao oferecer-lhe ajuda
para retornar ao vilarejo, começaram a conversar. Mikhail comentou da fome, mas
que tudo iria melhorar, tinha fé em Deus e na mãe Rússia, e a Rainha Johanna
assentiu de forma solene, antes de enterrar as presas na jugular do rapaz e
depois dar-lhe seu sangue para beber. Inevitavelmente os filhos de Mikhail
morreram de fome quando o pai não voltou para casa, e ele chorou lágrimas
amargas de sangue, e odiou Johanna por isso como um adolescente revoltado. Mas
estava preso a ela, e viveu com ela e Catarina Hermann todos os anos de sua
não-vida, imaginando quando seria capaz de perdoá-las. Não que isso fizesse
muita diferença para elas. Ele foi um dos mercadores da morte até o dia do
Grande Incêndio de Londres, e teve a escolha entre arrombar o refúgio de
Johanna para salvá-la e morrer por isso, ou de salvar a si mesmo e fugir.
Obviamente, escolheu a segunda opção. No virar do século XVII, adotou o
sobrenome de Catarina e responde socialmente como seu irmão. Hoje, Mikhail é
conselheiro de Catarina, ponderado e sábio, mas vazio de qualquer sentimento.
Dica de interpretação: se
passaram séculos desde que você deixou seus dois filhos na Rússia e se tornou
um imortal, mas a memória deles ainda assombra seus dias. Durante o dia, você
os vê em seus sonhos e chora lágrimas de sangue por eles, e durante a noite ver
uma criança na idade máxima de nove anos é o suficiente para que você fique
deprimido. Talvez por isso você se recusa a matar mulheres e crianças. Seja
sempre cauteloso com seus conselhos, você sabe que Catarina não é a mais
paciente das vampiras.
Mary-Ann Collins
Idade aparente: 18 anos ─ Idade real: 293 anos
PP: Alexandra Daddario. Ocupada.
No inicio da colonização dos
Estados Unidos, duas companhias de comércio lançaram por toda Inglaterra
promessas de terras férteis no Novo Mundo, na esperança de atrair camponeses
para o trabalho na América. Fugindo da perseguição religiosa do governo inglês
a grupos protestantes, em 1735 instalou-se da Província da Geórgia uma família
da religião batista, os Collins. O patriarca, Christopher, era um viúvo calvo
beirando os quarenta anos, com duas filhas adolescentes por casar, Mary-Ann de
dezoito anos, e Chelsea, de quinze. Mary-Ann era um prodígio desde tenra idade,
tocava piano, compunha, bordava, fazia contas e escrevia poemas maravilhosos, e
não foi difícil encontrar um noivo para ela. Chamava-se Mikhail, dizia ser
descendente de alemães, morava sozinho com a irmã mais jovem, Catarina, e
herdara todas as terras de seu pai. Mary-Ann apaixonou-se por ele e por seus
longos cabelos ruivos no momento que o viu, ainda que só o pudesse ver durante
a noite, já que ele passava o dia inteiro trabalhando. O casamento foi marcado
para a noite do dia vinte e quatro de dezembro, a véspera do Natal, e Mary-Ann
está no quarto arrumando-se para a cerimônia quando sua cunhada Catarina
adentra o quarto e lhe faz a tentadora proposta: viver para sempre ao lado de
Mikhail, bela e jovem. Ela aceitou, e só depois descobriu que Catarina não a
queria mais do que para fins sociais, que Mikhail não a olharia mais do que
duas vezes, e que seria sempre uma empregada deles. Mary-Ann desempenhou seu
papel para sobreviver e assim como na vida humana, tornou-se um prodígio
imortal, sendo convidada a participar do conselho de Catarina com pouco mais de
200 anos de transformação. Mary-Ann é a relações públicas da futura Rainha, não
que de fato goste disso, já que é amante e aliada de Jean Vallarius num plano
para tomar o reinado de Catarina para si.
Dica de interpretação: por que
a rainha dos vampiros ingleses tem que ser uma vampira alemã? Você é inglesa,
você conhece o povo humano, e o povo imortal suficientemente bem. Você é
carismática e ótima em relações públicas, você seria uma perfeita rainha,
melhor que Catarina e seu mau humor permanente. E Jean diz-lhe isso tantas
vezes que você convence-se ainda mais de que é melhor que Catarina. Está
esperando apenas o momento certo para começar a traçar seus planos, enquanto
isso convive com o inimigo, estuda-o e ri dele pelas costas.
Jean Vallarius
Idade aparente: 23 anos ─ Idade real: 317 anos
PP: Ben Barnes. Ocupado.
Nasceu na França em 1673. Sua
mãe dizia que antes que ele aprendesse a andar, já sabia manejar um timão e
equilibrava-se perfeitamente no convés dos navios de seu pai. Jean era filho
único de uma família que comandava navios de comércio, e mesmo se tivesse outra
escolha, ele ainda assim escolheria a vida de corsário. Aos 17 anos era
intendente de um dos navios de seu pai, o Sereia Bruxuleante, e quando ficou
órfão aos vinte e dois, tomou posse de toda a frota comercial do pai, além é
claro de continuar como corsário a serviço da França. Os vampiros franceses
perceberam que havia muito lucro nos navios que Jean Vallarius despejava para o
rei dos humanos e decidiram interferir. Uma noite, dormindo no beliche de sua
cabine, ouviu ruídos de passos e abriu os olhos, deparando-se com um homem
desconhecido, gordo e calvo, de orbes azuis tão vivas que no inicio o
assustaram. Não imaginava como tinha entrado no navio, já que estavam em alto
mar e não ouvira soar o alarme embora a voz do timoneiro ainda sussurrasse lá
fora sobre a última pilhagem. Imortalidade foi a palavra que mais ouviu, ou
talvez tenha sido ela que fizera sua atenção se aguçar apesar do sono que
cobria seus olhos. Navegar para sempre em seu navio, sem a morte, sem a
velhice, sem o medo. Ele aceitou e só descobriu na manhã seguinte que jamais
poderia voltar a ver a luz do sol novamente. Jean apenas foi corsário a serviço
do rei vampiro da França por alguns anos antes de ser afastado para o
treinamento dos mercadores da morte, o exército dos vampiros que iria tomar
Londres de volta. Conheceu a futura rainha Catarina e os outros dois que
estavam sempre a rodeá-la, principalmente a recém-criada Mary-Ann.
Dica de interpretação: no
fundo você não se importa quem seja rei ou rainha de Londres, ou que a cidade
fique sob o domínio dos lobisomens. Depois de anos como corsário, e outros
tantos treinando vampiros novos e ignorantes, você quer finalmente aproveitar
sua não-vida. Ter Mary-Ann por perto é bom, quando ela está confiante, se torna
muito mais versátil na cama, e por isso você a põe no alto com seus elogios.
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